Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Sôfrega a manhã beberica aquela luminescência apaziguada Sem atalhos a paz amara ali, perpétua, feliz e enamorada Numa gota de água cada hora embriaga a vida seduzida e domada
Possuirá o silêncio um eco moldado numa gotícula de luz mimada? Perfumarão as flores a solidão disfarçada nesta prece abençoada? Sim, com vigor e prantos febris se inspirarão palavras quase alucinadas