Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Nas margens da solidão navega um rio silencioso e errático Ondula numa nesga de palavras tristes e tão fanáticas Azucrina o tempo confinado a um eco genocida e acrobático
Nas margens da solidão cada hora dilacera um segundo antipático A curvatura do horizonte pacifica o céu prenhe de poentes enfáticos Ali se desenha a potencialidade de um afago invisível e enigmático