Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Manietado o silêncio sucumbe praguejando asperamente Escorrega no musgo do tempo uma memória tão caótica À espreita a solidão ali dormita incógnita e mais neurótica
Assim marcham as horas fúteis ilusórias e quase narcóticas Palavras destemidas e coesas despertam rimas tão osmóticas Dão um derradeiro impulso às preces carentes mas apoteóticas