Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Com seus subterfúgios cada eco apascenta um Silêncio eterno, intenso e extraordinariamente denso Assim se desmascara o tempo queixoso e ali suspenso
À mercê das palavras inacabadas a solidão venda Seus olhos àquele breu tão prenhe e sempre exacerbado Na escuridão regurgita-se um lamento sereno e aplacado