Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Na plena transparência dos silêncios escoa a luz Horizontalmente etérea, sublime e sem tutela Na vitrine da solidão cantarolam gestos à capela
Além uma fluorescência diurna umidifica aquela Brisa que ruma ao infinito ávida e tão espalhafatosa Só o tempo se perde numa labiríntica hora mais sinuosa