Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Lá vai a noite ensanguentada de fosforescências flamejantes A escuridão feliz desnuda uma parafernália de carícias pujantes É ver só o resfolegar dos silêncios e das emoções mais petulantes
Lá vai a noite travestida de estrelas cadentes…quase lacrimejantes Os céus esmagados por esta negrura voraz ali fenece felino e apaixonante Perverso o tempo sepulta cada hora homicida, consternada e ofegante