Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Quando éramos meninos a vida fluia deslumbrante…tão refrigerante Ao nascer um novo dia o tempo namorava cada viral fantasia reconfortante Bailando as palavras poéticas propiciavam mil gargalhadas exaustantes
Quando éramos meninos as lágrimas caiam prenhes de alegrias viciantes Fecundavam esperanças casmurras, mas singelas, vorazes e excitantes Alimentavam ingénuos sonhos absurdamente felizes, festivos e contagiantes