Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Absolutamente ausente o tempo escapa pela frincha da Solidão, estanque, vagabunda e extraordinariamente urgente Nada impede que o poente feneça, ígneo, intenso e resistente
No fulcro do tempo cada segundo naufraga no leito da maré renitente Serenamente, tão perplexamente a vida ali dormita quase impotente Deixarei as preces regarem a fé algemada a cada palavra tão proeminente