Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Morfologicamente a solidão acoberta o poente plenamente Corroído de ilusões e saudades emergindo tão astutas e latentes Pensativas e convergentes hibernam todas as marés tão intermitentes
Assim fenecem de hipotermia todas as escuridões persistentes Assim desaguam no horizonte quânticas palavras mais penitentes Refrescantes caricias temperam uma onda de lamentos tão pungentes