Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Tão fragilmente cada oração renasce festiva altiva e renovada Dilacerada a luz infiltra-se numa solidão carente e rogada Anónima e sem vestígios coalha uma lágrima tão subjugada
Tão fragilmente o tempo encharca-se de sonhos e desejos coligados Ao longe vejo sedimentar-se o horizonte de suspiros quase fatigados Ali, fulgurantemente todos os poentes adormecem felizes e aconchegados