Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Desregrado luxuriante e pecaminoso o silêncio Esboroa-se na escuridão sensual flamejante e vertiginosa Como viça aquela exuberante e abundante carícia endovenosa
Pé ante pé afago a gema de um eco libidinoso caótico e saboroso Às claras, descasco cada sussurro fluidificante...tão, tão vertiginoso Qual gemada apetitosa degusto aquele uivo tântrico e astucioso