Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Neste consubstanciado silêncio esboroam-se tantos Milésimos segundos impacientes e tão driblados Sem unanimidade jazem embalsamados em uivos conformados
Apoquentada a noite apascentará toda a solidão submissa e mais anafada Ali colidirão ebulitivos lamentos tão comestíveis, tão famintos e descartados Tal qual aqueles energúmenos desejos sempre prenhes e absurdamente desejados
Como ardem e flamejam estas solidões frementes, frenéticas e desassossegadas A cada hora que passa estilhaçam-se palavras efervescentes e tão massacradas Furtivas ondulações de preces amaram no oceano de angústias quase mendigadas