Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
O tédio nómada e itinerante vadia acossado por tantas Brisas nutridas nesta solidão uniforme e exuberante Na paisagem rejuvenesce a vida telepática e devorante
Descendo dos céus flui um aguaceiro felino e tão vociferante O tempo impotente desenvencilha-se com uma prece regenerante Veja-se como o silêncio decifra cada eco mais longilíneo e fulgurante!