Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Neste perplexo e preciso instante do tempo o poente Embebeda-se com um luminescente e infinito desejo estrupido Ao sabor do incicatrizável silêncio fenece cada segundo mais insípido
No meu infinito silêncio bradam as alamedas dos lamentos vulneráveis De ressaca transbordam melancolias tão perduráveis…tão insuportáveis Em desassossegos o tempo cristaliza o frenesi de palavras quase indomáveis