Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Ah, sabe-me tão bem este silêncio tão incógnito tão Dissimulado, expectante, errante e quase congénito Sem heterónimo abraça um soluço nómada e lacónico
Ah, como sabe bem desvendar da escuridão cada breu insólito Flertar dos céus este plumoso sussurro vibrante e tão melódico Sucumbir entre os detalhes mirabolantes de um afago intenso e atónito