Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Neste sereno silêncio peregrina a luz da manhã Tão arguta, tão perspicaz, quase felina e audaz Da noite restam vestígios de uma prece quase voraz
Neste sereno silêncio recorda-se um olhar apaziguante Fica como atenuante um adeus vagaroso e embargante São as sequelas deixadas na saudade tão imensa e pujante