Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Uma luz nesta escuridão flutua imarcescível e glorificada Imprevisível a solidão esconde-me incompreendida e esfarrapada Em rodapé fica uma palavra carente, amblíope e bem homogeneizada
Qualquer luz na escuridão contorce-se no meio de um breu alucinado Qualquer lamento sussurra entre cada silêncio quântico e tresloucado Todas as horas omniscientes fenecem na berma de um desejo além sitiado