Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Uma lágrima pende dos cílios da solidão além carente e asilada Na negrura da face escorrem sentimentos de uma dor jamais domada Assim confraterniza o universo onde brilha uma lamentação tão exaltada
Nas palavras que então bocejam apaziguantes e mais regeneradas Confessa-se uma lágrima desabando errante, solitária e estrangulada Na melancolia de uma inocente ilusão flerta-se a tristeza aqui tão penitenciada