Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Neste tempo labiríntico e sem destino vagueia a noite saltimbanca Impostora, hipócrita e comediante sorri a toda esta negrura tamanha Farsista e acrobática desnuda-se numa gargalhada que em mim se emaranha
Neste tempo sem destino os silêncios assim colossais sangram num eco lascivo Transpiram pela derme de um imberbe lamento tão tristonho…tão intuitivo Quase que sentenciam um esbelto breu que além fenece agonizante e inofensivo