Terna é a noite escondida na penumbra das sombras oscilantes
Breve o silêncio que pernoita no felino ondular da maresia delirante
Magnifica a escuridão que se alimenta de elípticas ilusões gratificantes
Terna é a noite aconchegada às minhas preces serenas e extasiantes
É Infecciosa como mil sussurros pandémicos, vorazes e intimidantes
Dolorosa como a ténue luminescência que além fenece periclitante
Terna é a noite desaguando nas bermas de um breu fugaz e sonante
Por um triz deixa uma hora escapulir pelas frinchas das solidões oxidantes
Sucumbe no apogeu notívago das palavras que deliram num adeus tão relutante
Frederico de Castro