Armando A. C. Garcia

Armando A. C. Garcia
Nasceu a 12 Novembro 1937 (São Paulo)
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A compra da refinaria Pasadena

A compra da refinaria Pasadena


Quarenta e dois milhões e meio de dólares

Foi o preço pelo qual a Astra a comprou

No ano seguinte os Belgas venderam metade

Por trezentos e sessenta milhões de dólares.

Sabe quem! generosamente, a comprou...

Com cláusula obrigando à compra da outra metade?


Se não sabe, eu te direi, foi a nossa Petrobras

Obrigada a adquirir a outra metade por mais do dobro

Do que ela pagou no primeiro pagamento.

A empresa que andava pra frente, andou pra trás

É da inteligência desse pessoal que eu cobro

Explicações para esse péssimo investimento.


Afinal, se a petrolífera não processa o óleo

Produzido no Brasil, qual o motivo da compra ?

Negócio irregular é o que se pode entender

Ninguém faz uma empresa falida dar petróleo

A não ser a Petrobras, isto nos assombra !...

Agora, vender a sucata... milhões vai perder


A ministra chefe da Casa Civil, por ironia

Então presidente do Conselho Administrativo

Da Petrobras era Dilma Rousseff, presidente

Diz não saber o que assinou, porque o faria...

Quem assina, o que não lê, não é defensivo

E muito menos, criterioso e prudente !


Agora, sobra essa conta, para nós pagarmos,

Duma administração caótica e desordenada.

De cento e oitenta milhões de dólares foi a proposta

Para compra da sucata... só resta entregarmos

Se afinal, não vale nada, como foi valorizada

No ato da compra. Negociata, eis a resposta !


O mais irritante neste episódio, é o baixo lance

De diretores afastados, dependurando-se

Imediatamente em outro cargo semelhante

Chego a crer que honorabilidade não tem alcance.

Prejudicando o erário, os conchavos ajeitando-se

No meio político, terá um cargo importante !


Porangaba, 22/03/2014 (data da criação)

Armando A. C. Garcia


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