Armando A. C. Garcia

Armando A. C. Garcia
Nasceu a 12 Novembro 1937 (São Paulo)
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Gostos

Como precioso diamante ... Brasil !

Comoprecioso diamante

...Brasil !

Comoprecioso diamante

Deum valor incalculável

É-nosdesviado a jusante

Nafilosofia *inoculável

Apropagar-se por contágio

Emnosso meio cultural

Estranhaforma de pedágio

Destapolítica nacional !

Nãoé novidade pra ninguém

Tãogrande falta de estrutura

Motivode estarmos aquém

Deuma extremada cultura

Ogoverno emite títulos

Nataxa de onze por cento ao ano

Paraemprestar por capítulos

Aseis por cento. Cinco, é dano

Nafrágil contabilidade

Deempréstimos às empreiteiras,

E emtamanha liberalidade

Faza limpa em nossas carteiras

Prafazer obras, sabe aonde?

EmCuba, Panamá, Uruguai

Argentina,Equador, Bolívia

Venezuela,Peru, uai ....

Moçambique,e Nicaraguá

Enosso dinheiro, assim se esvai

Semsaber se ele tem retorno

E aperda na captação. Não cai.

Nateia de **peitas ou suborno

Dessasempresas geniais

Qu’deviamdar emprego no entorno

Mantendono país os capitais

Aoinvés disso, vão financiar

Noexterior, com nosso capital

Ondeperdemos cinco por cento

Entrecaptação e empréstimo

Semsaber se o nosso dinheiro

Voltaráum dia pro Brasil

Bolíviadeu o golpe pioneiro

Emesmo assim, lhe fomos dúctil

DeCuba, nem preciso falar

Porser fruta da mesma uva

Semretorno, por lá vai ficar

Noninho da formiga saúva

Osfinanciamentos são feitos

PeloBNDS às empreiteiras

Prafazerem obras noutros leitos

Decamarilhas estrangeiras

Considerandoa vulnerabilidade

Dosfinanciamentos concedidos

Nocalote não têm responsabilidade

Visamapenas lucros auferidos

Nopaís que desmandos consente,

Faltagrana, que vai pro estrangeiro,

Nasaúde e segurança, ausente

Naeducação... um nevoeiro !

Edesse desmando gritante

Seráque um dia volta o dinheiro

Muiprecioso e tão importante

Comoa água, o é ao bombeiro

Odinheiro que o BNDS empresta

Deveriasó ser para obras aqui

Fazê-lasnoutro país, não presta

Porquea conta, recai donde flui

Mãotenho o condão de pitonisa

Maso bilhão e seiscentos a Cuba

Eudigo, sem sombra de guisa

Serácalote, que o governo entuba !

Descubra...de calote em calote

Quempagará a conta ao final,

Tue eu, já sofremos o bote

Nointolerável imposto abissal

Estarrecedoramentese constata

Atriste situação do país,

Estáassando a nossa batata

...Pudemos tapar o nariz .

Coloqueigasolina, e pude ver

Alíquotad’imposto debitado

Quarentae sete e noventa e três

Pagamosna nota, a cada vez

Queabastecemos o veículo,

Essaalíquota nos é cobrada

Mesmoque seja um triciclo,

Tambémele, não tem escapada!

Aminha alma caiu aos pés

Aoolhar a nota explicativa

Quarentae sete e noventa e três

Prapagar conta executiva

Eviva o Brasil de arapucas

Queo povo, as contas pagará

Masse ele entrar em sinucas

Logo,logo as amargará

Omesmo não acontecerá

Comos ilustres do Lava-Jato

Quemde nós viver, então verá,

Elessão espertos que nem rato !

Aexemplo, temos o mensalão

Quasetodo mundo já na rua

Pensoque compensa ser ladrão

NestePaís da falcatrua !

*difundida;transmitida

**dádivafeita com o intento de subornar

São Paulo, 09/03/2015

Armando A. C. Garcia

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