Armando A. C. Garcia

Armando A. C. Garcia
Nasceu a 12 Novembro 1937 (São Paulo)
Comentários
Gostos

Brasil ! restou a esperança ...

Brasil ! restou a esperança ...

A esperança foi o que nos restou

Da malfadada caixa de Pandora.

O dinheiro, o PT o espalhou

Por outros países afora

Sem retorno certamente

Nunca, nunca, ele voltará

E nosso povo inconsciente

Só em sonho o anteverá

Às vãs promessas, quebradas

Lhes deram ouvidos então,

Agora já delineadas

No bolso do cidadão

Esses medíocres, eleitos

Às escâncaras roubaram

E querem, noutros pleitos

Saquear o que deixaram

Os roubos, segundo eles,

Miragens do Promotor

São doações, daqueles,

Ao partido trabalhador.

Foram repasses legais

Contabilizados em ata,

Disponível aos nacionais

Em troca de negociatas...

Os valores no estrangeiro

...Não passam de alegoria

São migalhas do dinheiro

Que no bolso não cabia !

As promessas não cumpridas

Aguardam novos repasses,

No mandato, serão esquecidas

Antes que ele se completasse

Saíram palavras de esperança

De suas bocas mentirosas

O povo ávido de bonança

Não viu que eram ardilosas

Ainda não está cumprida

A missão do Lava Jato

Tem gente comprometida

Na ratonaria de fato

Resoluta e decidida

A missão do Promotor

Espero que seja cumprida

Sua tarefa de valor

Já chega de ratonaria

Doações que engendraram

Desvendar a anomalia,

Deveres que à lei pautaram

Vamos afastar de vez

A corja de enganadores

Que têm a desfaçatez

De dar razão aos menores

Deixando-os na impunidade

Mesmo matando alguém

Espero que na ambiguidade

Matem deles, a sua mãe !

Palavras de desabafo

Mas com sentido profundo

Pois só sentido o *agrafo

Dar-se-ão conta do mundo

Nosso povo está cansado

De ver tanta impunidade

O Congresso é cobrado,

Rubros, na contrariedade

Ao menor que rouba e mata

Dão alforria pra tal

A sociedade pacata

Não aguenta tanto mal

Que levem pra suas casas

Essa maléfica escória

À qual, pra tal, eles dão asas

Sem dar mão à palmatória

Noventa por cento do povo

Está querendo a mudança

Menor a votar, não é novo

Pra pagar, ele é criança

Contradições, incoerências

Que só os rubros mantêm

Pesem em suas consciências

As mortes que daí provêm

A luxúria dos eleitos

É paga com nosso salário

Como nunca estão satisfeitos

Limpam a caixa do erário !

Chega de humilhação

Chega de despautério

Lava Jato tem razão

De desvendar o mistério !

Brasil ! restou a esperança ...

De ver os culpados punidos

Menor que mata, não é criança

Políticos que roubam, são bandidos

*grampo usado em cirurgias na sutura de incisões

São Paulo, 04/07/2015
Armando A. C. Garcia


Visite meu blog:

http://brisadapoesia.blogspot.com