Caminham,
por corredores escuros
se faz o silêncio mortal,
onde a escuridão é sua luz.
Portas que batem
a mim não incomodam
mas em suas consciências
fecham-se em suas mentes.
Pássaros que voam,
ao redor da grande lua,
marcham em fileiras
prontos para o bote.
Olhos que espreitam,
luzes que focam,
do alto pino celeste
tudo está registado.
Ouvidos que captam, ouvem
em orelhas indiscretas
transmitem o falar, e respirar
de pessoas inocentes.
Janelas,
na ausência são forçadas,
abertas...
vasculham e procuram
o invisível aos olhos comuns.
Retrato:
A mulher que dorme,
a seu lado é velada
pela teia que a conduz,
em seu vale da morte.
O reflexo:
conduz sempre a seu lado,
em todo caminhar da vida
duas imagens que mudam
são dos que a pertubam.
Descrição:
descrever dos reflexos
ão longe se vê uma figura idosa
bem próximo, um cão de estimação,
impresionam estas visoes.
Analise:
Mulher da imagem longinqua,
dificil livrar-se dela,
O cão de estimação
é o que deseja combater
o mal que lhe cerca.
Resultado:
Ão planejar abater sua presa,
junto com quem marcha,
existem na inocencia do cão
a oração de seu dono
para sua salvação!
11.08.215
OBS:
Ão estudar e deduzir uma
foto vista por um acaso do
destino, algo me foi revelado
você não sabe, mas oro por ti.