Armando A. C. Garcia

Armando A. C. Garcia
Nasceu a 12 Novembro 1937 (São Paulo)
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Melhor Não ler

Melhor... Não ler

Ávidos políticos tentam pilhar a economia
Com malabarismo mil de todos conhecidos
É tão grande a intensidade da sangria
E governo finge não saber, tapa ou ouvidos

Que fazer minha gente com tamanha ousadia
Político é quem manda, o povo é a reles plebe
O salário mínimo, nem sequer paga a moradia
O povo passa fome, ele, finge que não percebe

Fingir é o que retrata, o governo deste povo
Renasça o amor, reviva o civismo e o orgulho
Não pode ter sangue de barata, isso é estorvo
ao civismo. Leve do futebol grito, barulho

Nossa raça não foge à luta, é destemida
O sol da liberdade há muito, fez-se ouvir
Precisamos conservar a que nos foi concedida
O penhor da igualdade está a submergir

Neste momento urge, fazer-se ouvir teu preito
Considerando o civismo, oh! pátria gloriosa
Ele que é da nação o catecismo perfeito
Extirpa de teu seio essa gangue dolorosa

Há um grito de fome em cada brasileiro
Qu'muitos reprimem, por medo ou vergonha
Há um grito de angústia em cada comunheiro
Que nossa boca sufoca em esperança visonha

O Criador da natureza deu tudo que tinha
Para nada faltar a este povo ordeiro
Que não soube escolher o capataz da vinha
Que só nomeia ministro arapuqueiro !

Porangaba, 18/02/2012
Armando A. C. Garcia

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