São estas as palavras e versos
que te clamam...eco dos meus
silêncios
bailado dos ventos suavizando
os tons e as cores paraslisadas
na corrente do tempo estritamente
eternizando um gesto, uma carícia
súbtil...sorrateiramente
Vou navegar por aí
tendo teu porto com destino
mergulhando em cada onda
onde gravita a silhueta dos teus
lábios desejando tanto, tanto
aquele beijo mutuamente
É tempo de festejar com pompa
e circunstância
Ser teu anfitrião a cada minuto
selvagem onde nos apetecemos
inteira...e tão completamente
É tempo de adubar as sementes do amor
Enraizar o fruto das lembranças enfeitando
cada galho de tempo onde musicalizámos
os ecos em frenesim, serenando meu poema
navegando por aí aleatoriamente qual teorema
gizado a régua e esquadro escrupulosamente
Frederico de Castro