Planejo encontrar a solução da minha dor
Escrevendo em tijolos coloridos
Serão doces de chocolate por dentro
Com saborosas caldas escaldantes
Em todo o percurso de minha obra incompleta
Serei sereia do mundo submerso
Ah, uma desgraçada sereia dos tempos antigos
Cantando quiméricas desgraças...
Docemente, qual o tijolo que construo, embaladas.
A minha obra repartirá o mundo
Entre quatro paredes
Enlouquecendo a lógica euclidiana
Tão propícia ao verdadeiro
E essa obra será eterna
Na imensidão de todos os dias
Cada pequeno mundo, um revolução inteira.
Não há meio de descrever minha obra,
Não concebida, sem consequência,
Ao menos que a ela me entregue,
No sangue do meu corpo,
Todo ele corpo, às vezes tão corpo, que me dói.