Divaldo Ferreira Souto Filho

Alguém que foi liberto após o gravidez, mas que tendeu a ficar preso na gravidade e que, pelo amor de duas almas na fecundação e na criação, consegue se libertar do marasmo e da rotina mediante a poesia, arte do dever ser e da libertação...
Nasceu a 11 Maio 1989 (Mirassol D'Oeste - MT)
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Octógono

Um golpe duro e direto na face
No outro extremo os pés tremem
Os joelhos não suportam o peso,
A mente, o quilo, o ouvido, a tonelada
Vou à lona de um octógono
Sem saída: um labirinto, um xadrez
Um galo preso ao rosto nasce
Como carimbo tatuado. Todos veem
A plateia, os apostadores veem dinheiro
A eles, um homem é suor, sangue e mais nada
Sangrando, se a nobre arte decai, logo,
Pra salvar-nos, só a arte suave tem vez
Assim, neste seleto e real enlace
Cinco rounds ininterruptos nos consomem
Quem bate e quem apanha: ninguém ileso
Filho, marido, pai de família amada
Quero a moral finalizando a maldade logo
Pras feridas virarem história de uma vez