E se eu não souber mesmo nada sobre mim,
vou recolhendo os pedaços dos mundos de cada caminho.
Vou criando minhas vozes, meus olhares, meus passos.
Sussurrando para a vida nunca me deixar esquecer de viver.
Se reconhecer apenas na tristeza, balbuciar palavras chorosas, quando o que queria mesmo era riso. Sofrer por costume, por não saber mais coisa nenhuma. Gostar de experimentar os dentes em riso, fingir felicidade momentânea. Esperar que ela seja tornada real, mas não torna, não dura. Será que um dia, a alma esquece de ser triste, deixar de ser dura? Podia viver sem ser obrigação dolorosa, sentença, condenação, Seria?