Vens, em dias normais, assim,
que habito tranquilamente
e se apossa de mim;
Como lava, que desponta do vulcão,
E vagarosamente
Devasta as casas, ao chão;
Tal qual a água
Que entra pela narina
Tomando conta dos pulmões
e tirando-me a vida;
Mata-me docemente, aos poucos,
Devasta as casas do vilarejo "eu"
Como manda a sina dos loucos
Afogas cruelmente o peito meu.