Chilreia a solidão enfrascada na manhã que
Se entretém das memórias, rumores e silêncios
Mirrando desgrenhados...vincando a engenharia de
Prantos calados que se erguem hábeis e encurralados
Quanto ao coração...sei como lhe dói a alma
Pois despi-me de cada ilusão perfeita, imutável
Embriagando a junção de tantos amores fluindo na
Carruagem da esperança reerguida, carinhosa e irretractável
Deixei a madrugada a conspirar entre as neblinas da
Solidão quase sempre insuportável para que o dia depois
Vencido fareje cada perfume de ti me inundando inevitável
Sei como dói a alma deste coração sentado na hipnose da
Saudade quase ilimitável deixando na noite uma memória arredia
Divagando barricada nesta lembrança que feroz ainda mais me assedia
Frederico de Castro