Taylor Düreinst

Procure ver além, não há certo ou errado apenas o que você quer entender
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Gostos

Velhos Novos Medos

Me mostre o que não posso ver sozinho

O que o medo escondeu de mim

Não que deve dar-me teu carinho

Somente me tire deste infinito fim


O que a dor não diz, é impossível saber

Pois a única força real é a que destrói

E isso, senti, ao momento de te conhecer

A bela realidade nua que corrói


De fato, a alma não tenho mais

Pois com teu ósculo de demônio

Toda minh'aura angelical se esvai

E sinto queimar a luxúria em sabor de hormônio


Sem dor nem sabor, o medo, de mim, tiraste

Formando em mente e corpo teu reflexo

Assim se dá, a antes vida morna, contraste

Mostrando te, no espelho de tua face, perplexo