Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Como uma brisa suave ondulando ao relento da manhã Desdobra-se com docilidade um sorriso configurado no miolo Daquele lamento algemado a todo aromatizante sonho que abrigo Como prioridade das memórias e loucuras que agora coligo
Despi este poema de todos os trajes da solidão que Sustinha uma hora ardendo no vocabulário em reclusão Até que debulhando o tempo decreto com açoites a solidez Destas palavras refinadas só na minha imaginação
O dia extasiado prenhe de salamaleques enfeita-se para Nós decretando outras tantas lunáticas gargalhadas, umas chiques, Outras aos salpiques deambulam entre os berloques e frenicoques da vida Que Subscrevo em cada alínea deste súbtil sorriso quase me dando um chilique
Dorme pra sempre a madrugada, branda conquistada tão cacique Chilreando enraizada a tantos horizontes que dormitam no mais pleno clique E conjugal momento de amor onde na empena do sorriso desenho a repique o Sonho consumido num ápice de prazer desde que a criatividade sempre justifique