Estou à porta deste mar que se agiganta À minha frente, mais que o sol no horizonte Onde o vagalhão da onda forte se levanta Onde o forte é fraco, quando ele se enfurece
Lá, no clarão da noite, o brilho das estrelas Nas noites tenebrosas, desesperos mudos, Sibilam os ventos no furor das águas Que não dão trégua à fúria que as domina
Precisa pedir à sorte, um consolo na desdita Os fenômenos da natureza ninguém dita Nem na grandeza dos astros no vasto céu Nem na fantástica desventura, creio eu.