A flor da vida vai murchando
Levando a labuta indigesta;
Cuja senhora se apresta,
Aos poucos ir findando.
As horas vão passando,
Seja dor ou seja festa;
De tudo somente resta,
Ir a pobre alma levitando.
De pé ou na cama
Com amores ou dissabores,
Em lágrima fecha-se o olho.
Do espírito encerra-se a trama
Do bem feito aos horrores,
Da aparência o sobrolho.