Com olhar luzidio segue a alma flutuante,
Feito astro cintilante a cruzar o universo,
Imitando as estrelas da abóbada celeste.
O pensamento infinito fragmenta a criação,
Derramando gotas de luz pelo caminho.
A beleza da vida esmiuçada em versos,
Tons de um canto silencioso do humano sentir.
O véu majestoso do tempo,
Em seus contratempos nos corpos calejados;
Traços lúdicos de vasto dilema.
Da juventude á velhice,
Guarda o ocaso seus tesouros;
Ornado de sonhos e desventuras.
Em todo canto germina a poesia,
Sem importar a força que a encoraja.
Seja amor ou seja dor,
Felicidade ou consternação,
Com ou sem rima;
Agrega-se exatamente ao seu fim.
Dos cantos mais sombrios,
Ou dos lugares mais iluminados;
Tece o saber a sua história.
Somos menestréis de nosso poético,
Mestres da arte de viver.
Somos poetas solitários em nossa intensidade,
Deixando na escrivaninha do invisível;
As impressões de um heroísmo inimitável.