Se soubesses da minha dor,
viria apressado em longos passos,
A solidão é meu interior,
Que me consome em meu percalço.
Das horas o seu toque acolhedor,
O teu sorriso em meus braços,
Lábios sem desembaraço,
Desejando-me sem pudor.
De tanto gritar fico rouca,
Chamando teu nome em desejo,
Chorando sei que não está aqui.
Num rompante rasgo minha roupa,
Tua imagem no espelho vejo,
Fúria do corpo doida por ti.