Ao cair das trevas enreda-me em tua afeição,
Uma vez adormecido te descubra,
Na aurora a prismar o pejo do teu querer,
Esta obstinação que me queima,
Destruindo a fortaleza desta timidez.
Invada-me teus segredos,
Que o mel dos teus lábios,
Afugente minhas dores,
Me dê repouso,
Neste teu céu de deleites.
Meus olhos são teus,
Em teu olhar me apresso,
Olência que me encanta,
Nesta pele em brasas,
Sensualidade em vendavais.
Este ócio que me concedes,
Plasma meu sorriso ao teu,
Vem e toma este cálice,
Bebamos esta cálida devoção ,
Esqueçamos do tempo,
Sou teu e nada mais.