[...] A caminho do esquecimento, deve-se operar como sempre e como nunca se fez. Ir aos mil meandros de uma fala, por exemplo, ou sair deles, é complicado, por exigir que mais humanos entrem na jogada, só humanos sabem o que fazem, só eles entendem de gravetos; mas só quando a queimada baixa e as penúltimas lascas de dúvidas ascendem, é que alguém se lembra daquilo que por tanto tempo estivera sob desleixo. Só então percebe-se como é que se vai a caminho do esquecimento. [...]
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Darlan M Cunha. Umma. Editora Virtual Books, Pará de Minas. 2011, p. 146