Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Alimentando a galáxia do tempo Semeio tantas constelações de alegria Onde a poesia luz na paisagem agraciada Pelas pétalas de solidão mais aliciada
E neste predestinado momento de ilusão Flamejam em nós singulares memórias que a Saudade gigantesca apadrinhou, deliciando a Manhã insaciada que uma brisa feliz esquadrinhou
Reencontrámos no vento os perfumes que se Engalfinham na alma inquieta e acanhada deixando nossas Silhuetas diluídas num suspiro sereno...bem caprichado
Balouça a madrugada neste silêncio tão coalhado Enquanto beberico uma chávena de solidão bem apetrechada Ficando a noite prenhe de adornos luminescentes e esmerilhados