Platônico amor
Se tão grande era o desejo
Quão grande é a saudade
Cruel o dia que a não vejo
Calvário de ansiedade
À noite em vez das estrelas
O astro, de trevas se cobre
E, sem o endereço dela
A sombra da noite a encobre
Como é triste a minha sina
Quão triste o meu penar
A paixão me amofina
Sem puder-me declarar
E este platônico amor
Que acalanta meu desejo
Revela encanto e primor
Pelo tanto que a almejo
Estou carpindo a saudade
Na sinfonia do amor
Posso carpi-la à vontade
Porqu'dela, não sinto dor
De fragrância embriagado
Com o perfume do amor
Vivo feliz, deslumbrado
Meu desejo, tem fervor
Meu grande anseio por ela
Não tem preço, nem valor
Sem saber o nome dela
Confesso, o grande amor !
São Paulo, 12/01/2013
Armando A. C. Garcia
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