Busquei no infinito de todos os silêncios
A prerrogativa da noite que em nós se confunde
Além do luar e das luminescências que brilham tão
Depurativas pra'lem de todo este mar
Sem mais percalços a manhã desponta agora
Premiando cada hora tecida na fimbria da minha solidão
Deixando memoráveis sílabas a divagar pelas
Colinas férteis de uma incólume e cismada ilusão
Como ficou mais absurdo este silêncio envolvendo
A lúgubre e astuta noite num manto de algozes e
Póstumas memórias maciçamente absolutas...tão fugazes
Pelo olfacto da madrugada inspiro todos os perfumes
Escrupulosamente colectados a um bando de pétalas a
Esvoaçar entre mil sonhos metodicamente cogitados e insanos
Frederico de Castro