Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
A hora morreu neutra e enjeitada Desquitou-se da noite que bêbeda e Discreta, suspira tossindo enferma e debilitada
No exilio do tempo condimento minhas ilusões Com poções mágicas, apimentando o discurso das Paixões e das nossas caricias sempre aos encontrões
Rumino cada bago de silêncio deixado na trepadeira Dos dias e das horas abandonadas, além onde late e Rosna a solidão desengonçada…tão assustadora e indignada
Num fiapo de palavras corteses desposo a madrugada Rendilhada de bilros elegantes, bebericando todas as Maresias cirandando o lustral sorriso cada vez mais extravagante