Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Rara é a noite que não coloco entre os sarrafos Da solidão uma esperança escorada nesta fé Resoluta gemendo na alma tão carente, Quase imolada e irreverente
Rara é a noite onde com vestes esfarrapadas o luar Gentil não cobre a nudez de uma ilusão mais burlada, Deixando exposta esta escuridão tão ríspida, Tão concisa...tão precisa