Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Talvez prescinda a noite da escuridão Que até ali se acoitara com tanta prontidão Anuindo feliz porque a manhã já lá vem fria Regurgitando gargalhadas com tamanha ilusão
Talvez eu nem escute mais aquele silêncio fecundo E recíproco, presumindo que todos os ecos Sem excepções verticalizem a esperança Debruçada na varanda das minhas emoções