Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
A noite vadia flui num cortejo de lamentos Às vezes tão acabrunhados Gravita na rota de um eco erecto suspirando Absolutamente desdenhado e insurrecto
Tão sôfrega, tão desejada, a esperança E a fé sacodem cada palavra empoleirada No altar do amor dando à razão a sísmica Esperança de viver ainda mais arrojada