Atos desfeitos
Rasguei
da saudade os direitos
Forgei adaga em cruel intento
Pensando crava-la no teu peito
Para morreres no esquecimento
Gestos
palavras o riso e teus olhos
Tudo
fazia meu coração desfeito
Desertando
joguei os tais abrolhos
Limpei
todo lugar onde me deito
Por
fim deixei a vida me ofertando
outra
chance de me deixar refeito
quem
sabe novo amor surja perfeito
Mas
uns passos ouvi porta a dentro
O coração
aberto me saltou do peito
caindo
em tuas mãos... daquele geito.
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