Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Entre os sedimentos do tempo recupero Aquela memória intemporal e matreira, tão Inevitável quanto a intuição que desolada Se estira no catre de mil emoções dissimuladas
Nas trevas da noite, sei que ainda imperam Muitos lamentos degradados e por mais audíveis Que sejam, fenecem depois entre muitas Lágrimas abaladas e incorrosíveis