Despeço-me da noite miudinha e frágil
Nadando em tantos desafectos até que a
Madrugada nos engula com gula e muito afecto
Semeadas num adeus imenso e burlado
Despedem-se de mim duas lágrimas apaixonadas
Morrendo além indigentes, anónimas…consternadas
Infiltradas nas horas sedimentadas e senis despertam
Palavras gentis, incontrolavelmente submissas e escritas
Na inexorabilidade da vida integralmente remissa
Frederico de Castro