Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
No sarcófago da noite dormita um silêncio tão Indigesto e heróico que resiste a uma rara hora Indignada, resignada, tragicamente finada
Não há supremacia ante a solidão nem eco que bem Repercuta um lamento quase sempre alucinado, basta À razão de viver, velar este silêncio agora mais apaziguado